segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Opressão: A Coação do Conformista

Algo primordial, contínuo, com origens na personalidade humana, a opressão pode ser conceituada como "efeito negativo experimentado por pessoas que são alvo do exercício do poder numa sociedade ou grupo social".

Uma vez que o termo é de simples entendimento - deriva da idéia de "ser esmagado"-, sua definição não é, pois, hermética.

A base da opressão se baseia em uma característica presente em todas as pessoas: a incapacidade de respeitar as diferenças, físicas e/ou psicológicas, existentes de pessoa para pessoa ou grupo social, obtendo com isto um sentimento de aversão, tendo por base nada além de um pré-julgamento. Trocando em miúdos: Preconceito. O vilipêndio com a qual tratamos pessoas distintas é variado; desde a violência e humilhação pública ao zoilismo particular, implícito e discreto.

As consequências da opressão constituem, muitas vezes, em indeléveis lesões psicológicas àqueles que dela sofrem, tornando-os misantropos e pulsânimes, totalmente adversos à sociedade. A coerção impõe a prevalência de determinada linha de pensamento ou existência sobre as demais, tratando-as como errôneas e inferiores, inúteis e desprezíveis; efeito semelhante exerce ao rotular determinado elemento como submisso aos demais.

A opressão não deve jamais ser aceita. Ademais, os oprimidos jamais devem permitir ser subjugados em prol de um capricho sem sentido. Ressaltando o que disse Friedrich Schiller, "sempre poderemos observar que os povos mais oprimidos são também os menos inteligentes..." É sabido que a união das pessoas pode quebrar qualquer sistema. Mas estas são, em geral, tolas e conformistas. Desgastam os tímpanos berrando injustiça no mundo, mas não tomam atitude alguma senão se conformar.

Em suma, parafraseando Napoleão Bonaparte, conclui-se: "Todo homem luta com mais bravura pelos seus interesses do que pelos seus direitos"... 'Logo, façamos daqueles sinônimos destes'.


Artur Henz dos Santos




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